Salve, salve, meus amigos e minhas amigas. Utilizarei este espaço esta semana para refletir sobre o que presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, vomitou sobre os jornalistas. Digo vômito porque fico enjoado só de olhar para a cara daquele sujeito. Ele comentou algo assim: “Os jornalistas são como cozinheiros, temos aqueles gourmets formados em cursos de culinária e temos aquelas pessoas que possuem o dom, mas que não possuem formação técnica, os jornalistas são como eles”, disse Mendes.
Depois que a decisão foi tomada pelo STF, fui chamado tantas vezes de cozinheiro que acho que sou dono de algum restaurante. Fico me imaginando no meu trabalho diário como assessor de imprensa no momento de lançar uma matéria para os veículos de comunicação. “Escuta, estou mandando uma quentinha aí para vocês, cuidado para não se queimar com as novidades”. É isso aí, gente, vamos transformar a nossa linguagem! Na reunião de pauta de um jornal, o diretor aponta para o jornalista: “Tenho um cardápio de opções aqui interessante, preciso que produza um belo prato para gente jogar na capa de um jornal”. O jornalista responde: “Preciso consultar com as fontes para ver qual o tempero que poderia inserir na matéria para gerar mais impacto”. Outro diretor de redação solta: “Vamos cozinhar o quê hoje”? Algum cozinheiro devolve: “Nós podíamos entrevistar o pai dos maitres para apimentar um debate em torno da nossa existência, aquele que nos inventou: o Gilmar Mendes”. Daqui a pouco, meu assessorado vai me pedir assim: “Esquenta aquela matéria para mim e deixa a outra esfriando”. E olha que como sou uma lástima na cozinha, nem poderei proferir a frase: “Como cozinheiro, sou ótimo jornalista”. Agora tudo é igual! Pensemos no momento de uma cobertura, o jornalista ou o cozinheiro escuta: “Faça uma cobertura para mim lá no restaurante popular no dia do trabalhador”. O repórter de tão confuso chega ao local, entra no restaurante e providencia a sua cobertura, a de chocolate no bolo de cenoura. E a coletiva? Vamos participar de uma coletiva para entrevistar o técnico da seleção brasileira. “Atenção cozinheiro, experimente a melhor fala do Dunga para tentarmos espremer algo que dê para ingerir no nosso jornal”! A manchete do jornal, aquela que chama o leitor para se aprofundar na notícia passará a ser chamada de receita. Dependendo da receita, a gente faz e engole, outras dão a maior congestão. Por exemplo, tenho lido: “Senado está recheado de escândalos”. Epaaaa, mas não fui quem recheou isto não, não tenho nada com isso. Já li também. “Sarney engole sapos depois de várias marmeladas do Senado”. Volto a dizer, não sou especialista em carne de rã e também não gosto muito de doce. Ser cozinheiro ou ser jornalista, eis a questão, mas confesso que depois que o presidente do STF mandou essa, até eu mesmo me confundo. Depois dessa do Mendes, minha mãe fica lá em casa: “Meu filho, você precisa aprender a cozinhar”! Aí eu respondo: “Mas mãe eu cozinho todo dia sobre a imagem do deputado”. Sinceramente, é muito louco isto. Os jornais e sites que escrevo já mandaram dizer que agora não sou mais colunista. Eu sou o mais novo entregador de pizza, porque cá para nós, cozinhar não é meu forte, então o dono do restaurante me empregou para entregar pizza. Só lá no Senado, eu já entreguei umas 500. Alguém quer uma pizza de marmelada?
Depois que a decisão foi tomada pelo STF, fui chamado tantas vezes de cozinheiro que acho que sou dono de algum restaurante. Fico me imaginando no meu trabalho diário como assessor de imprensa no momento de lançar uma matéria para os veículos de comunicação. “Escuta, estou mandando uma quentinha aí para vocês, cuidado para não se queimar com as novidades”. É isso aí, gente, vamos transformar a nossa linguagem! Na reunião de pauta de um jornal, o diretor aponta para o jornalista: “Tenho um cardápio de opções aqui interessante, preciso que produza um belo prato para gente jogar na capa de um jornal”. O jornalista responde: “Preciso consultar com as fontes para ver qual o tempero que poderia inserir na matéria para gerar mais impacto”. Outro diretor de redação solta: “Vamos cozinhar o quê hoje”? Algum cozinheiro devolve: “Nós podíamos entrevistar o pai dos maitres para apimentar um debate em torno da nossa existência, aquele que nos inventou: o Gilmar Mendes”. Daqui a pouco, meu assessorado vai me pedir assim: “Esquenta aquela matéria para mim e deixa a outra esfriando”. E olha que como sou uma lástima na cozinha, nem poderei proferir a frase: “Como cozinheiro, sou ótimo jornalista”. Agora tudo é igual! Pensemos no momento de uma cobertura, o jornalista ou o cozinheiro escuta: “Faça uma cobertura para mim lá no restaurante popular no dia do trabalhador”. O repórter de tão confuso chega ao local, entra no restaurante e providencia a sua cobertura, a de chocolate no bolo de cenoura. E a coletiva? Vamos participar de uma coletiva para entrevistar o técnico da seleção brasileira. “Atenção cozinheiro, experimente a melhor fala do Dunga para tentarmos espremer algo que dê para ingerir no nosso jornal”! A manchete do jornal, aquela que chama o leitor para se aprofundar na notícia passará a ser chamada de receita. Dependendo da receita, a gente faz e engole, outras dão a maior congestão. Por exemplo, tenho lido: “Senado está recheado de escândalos”. Epaaaa, mas não fui quem recheou isto não, não tenho nada com isso. Já li também. “Sarney engole sapos depois de várias marmeladas do Senado”. Volto a dizer, não sou especialista em carne de rã e também não gosto muito de doce. Ser cozinheiro ou ser jornalista, eis a questão, mas confesso que depois que o presidente do STF mandou essa, até eu mesmo me confundo. Depois dessa do Mendes, minha mãe fica lá em casa: “Meu filho, você precisa aprender a cozinhar”! Aí eu respondo: “Mas mãe eu cozinho todo dia sobre a imagem do deputado”. Sinceramente, é muito louco isto. Os jornais e sites que escrevo já mandaram dizer que agora não sou mais colunista. Eu sou o mais novo entregador de pizza, porque cá para nós, cozinhar não é meu forte, então o dono do restaurante me empregou para entregar pizza. Só lá no Senado, eu já entreguei umas 500. Alguém quer uma pizza de marmelada?
Pois é, esse texto precisa ser divulgado, naquele esquema SPAM mesmo, ele é simplesmente sensacional.
ResponderExcluirSomos cozinheiros, caro Carlinhos, pq para ele e para a maioria, fazemos o prato (matéria) a gosto do freguês (Governo) que, se ficar gostoso (render dinheiro) ganhamos um cachê (jabá).
E assim a coisa vai seguindo seu (sujo) rumo.
É complicada essa questão do diploma. Se por um lado há ótimos profissionais de imprensa sem essa formação acadêmica tão específica, há outros que abusam do diploma como se fosse uma garantia que os permitisse sair irresponsavelmente divulgando mentiras e calúnias. Eu mesmo já cheguei a ter uma discussão com um "jornalista" diplomado que havia feito uns comentários anti-semitas.
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