quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A VOLTA

-Atende essa porra desse celular! Filho da puta!!! Desgraçado!!!

Era dessa forma que Marcos reagia cada vez que ligava para André e não era atendido. Também pudera. André já estava morando com outro. Com o Márcio. Jurava que ainda amava o ex. Mas estava morando com o atual porque tinha planos. Foco. Não se sabe exatamente que planos e focos são esses. Ou se sabia sim. Marcos conhecia muito bem André.

Márcio era bem mais jovem que Marcos, podia até ser mais bonito, mas faltava um algo mais. Beleza comum no mundo gay. Padronizada. Nada de muito diferente. Alto, corpo legal - Dependendo do que se entendia por um corpo legal - olhos verdes intensos.

Marcos e André viveram uma louca história de amor. Louca mesmo. Tudo aconteceu por acaso. Ops!!! Se é que existe acaso. Se viram numa rua, se apaixonaram, sem saberem qual era a do outro. Menos de um mês depois já moravam juntos. Casaram. É. Casaram sim.

Foram quase três anos de amor, brigas, separação, voltas, juras de que era amor pro resto da vida. Pra sempre.

- André, você não vai sair com teus amigos não. Não vai em boate nenhuma! E pronto.

- Vou sim. Voce não manda em mim não, tiozao. Faço o que eu quero.

Mas não foi sempre assim não. Nos primeiros meses, era amor demais. Uma casinha gostosinha, aconchegante, aonde André mandava, desmandava, mudava, enfim.

Com o tempo, depois de tantas brigas, veio a rotina. Marcos, mais caseiro, sossegadao. Também, era bem mais velho que André. Já ele, bem mais jovem, queria curtir todas as baladas do planeta. Todas as festas. Desafiar o amor de Marcos era teu forte.

Veio a primeira briga.

-Você machucou meu nariz! Ta sangrando. Me ajuda!

Ao ver o sangue que escorria do nariz do amado, enlouqueceu...

- Tá vendo...Eu não queria ter feito isso. Você provocou. Me perdoa. Por favor.

Choros. Duplos. E o perdão. Acabou na cama. Novas juras de amor. Viviam bem. Um cuidava da casa, o outro, da vida financeira do casal.

Bonitos, super discretos, eram alvos constantes da curiosidade dos outros. Desde o entregador do super mercado até os vizinhos xeretas.

Tiravam tudo isso de letra. Até riam.

-Bebe, vamos sair esse final de semana, por favor...
- Tá bom, Nene, vamos sim.

Mesmo as vezes concordando em algumas coisas, as brigas não paravam. Ciumes. Comodidade. Mais ciumes. Era amor demais.

Numa das ultimas brigas, André tomou a decisão de ir embora. Marcos nem ligou. Já vira este filme varias vezes. Estava acostumado. Logo, voltariam. Como sempre.

Já faziam alguns meses e nada. Opa!!! Demorou pra cair a ficha. André não voltava. Só então percebeu que dessa vez era pra valer.

Começou a corrida contra o tempo. Os pedidos de perdão. As ligações. Nada. Nenhum retorno. Marcos enlouqueceu com a possibilidade de ter perdido teu grande amor.

- André, me perdoa. Por favor. Não vamos mais brigar. Volta pra mim. Não me deixe. Por favor...

- Não dá mais, Marcos. Se eu voltar, vai começar novamente toda aquelas brigas, enfim...

-Você ainda me ama...Eu sei...
-Amo sim. Mas preciso de um tempo.

Quem pagava o pato, era o Wilson, amigo de André, que servia de elo e meio de comunicação entre os dois.

Marcos sabia que André era ambicioso, gostava de tudo bom e caro. Humildade, definitivamente não era teu forte. Havia algo mais nesse casamento tao rápido com Márcio. Algum interesse. Havia sim...

Semanas se passaram, e Marcos continuava tentando reconquistar o amado. A resposta era sempre a mesma.

- Te amo mas preciso de um tempo.

Marcos deu o tempo necessário que André precisava. Nos momentos de loucuras, chorava, ligava, enlouquecia. Só em pensar que outro tocava teu amado, o gosto amargo vinha na boca. Pensou ate em fazer alguma besteira. Mas resistiu. Sabia que o amor que um dia uniu os dois, não acabara. Ele iria voltar.

Sexta feira.
Triiiimmmmmmmm......

A campainha. Eram quase dez horas da noite.

-Caralho. Que será a esta hora. Justo hoje que to na maior neurose.

marcos abre a porta. E eis que ali, diante dos teus olhos, estava teu amado, teu prometido, como costumava dizer. De malas na mão. André estava de volta...

- Hehehehehe...Demorou, meu amor. Demorou...Mas seja bem vindo...A casa continua tudo igual. Traga suas coisas...Apontou para o quarto.

- Te acompanho...

Um beijo demorado...Como o primeiro. Único. Saudoso. Calor...
Camisas e calças vem ao chão...O sexo gostoso foi inevitável...Saudades...

- Te amo...
- Eu também...

De repente...

-Perai, André, vou colocar uma musiquinha pra animar nossa volta...hehehehe..na cama...no coração...na alma...

- Ta bom...

E fizeram o sexo mais intenso desde quando se conheceram...A trilha sonora não podia ser outra...

" Você não vale nada mais eu gosto de você...Você não vale nada mais eu gosto de você...Tudo que eu queria era saber porque..Tudo que eu queria era saber porque..." Calcinha Preta no som da sala e cuecas brancas no chão do quarto...


Amor...Vai entender...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ASSÉDIO MORAL

Hoje resolvi postar uma conversa na íntegra entre o dono da marca Efitrans (leia-se meu patrão) e eu, via email. Me digam: O que fazer nesses casos? Acatar, abaixar a cabeça e aceitar? Discutir? Exigir respeito? Sou funcionário, não sou filho...Por favor, opinem. Até mais...Abração.


Boa noite Carlinhos

Em primeiro lugar, sei o tempo que voçe trabalha no ramo de expedição, por esse motivo estranho tantos erros, um profissional como voçe tem que corrigir os erros dos outros e não pode errar.

Pode sim, mas uma vez por mês e olha lá.

Te conheço pessoalmente, admiro-o como pessoa, pela sua educação. Lendo suas palavras abaixo, bem escritas por sinal, notamos sua inteligência, fineza, educação.

E SÃO EXATAMENTE POR ESSES MOTIVOS QUE NÃO ENTENDO COMO UMA PESSOA COM TEUS PREDICADOS ERRA em casos simples como citei, NUM RAMO QUE TRABALHA A 10 ANOS ?

EU TRABALHEI 6 ANOS NUMA EXPEDIÇÃO E, QUANDO ERRAVA, me era descontado do salário, o tempo perdido, o custo do impresso ,na época jogo de conhecimento com carbono, aquele comum que hoje não existe mais, feito em gráfica,mais uma xingada de palavras não cabíveis aqui entre nós que somos pessoas esclarecidas. Na época não tinha esse negócio de danos morais, o patrão xingada e a gente abaixava a orelha, (era feito um vale na hora e descontado no pagamento)

Se voçe achar que estou mentindo pergunte pro MÁRIO, ANTONIO CARLOS, PAULO E GILSO, se eles disserem que é mentira lhe dou um carro 0km.

Por falar nisso o PAULO E A CELY NA ÉPOCA DA GUAIRA a +ou- 23 anos atrás, emitiam muito mais conhecimentos que hoje, em máquinas manuais, tinha que colocar cada jogo de conhecimento na maquina e antes intercalar os carbonos, idem com os manifestos, todas as somas de totais de mercadorias, peso, frete, tudo somado na mão, com calculadoras de papel e uma pasta com um monte de tabelas que eram consultadas a cada conhecimento emitido.................pergunte a eles como conseguiam fazer isso sem erros e depois me responda. COMPUTADOR COM AS TABELAS CADASTRADAS, FORMULARIOS CONTINUOS ?? nem pensar, nem existia lá.

Quanto a esse caso citado do ctrc 330852-9 , voçe ligou lá (fez muito bem) e esclareceu a situação, agora me responda, COMO QUE EU SEM SABER DE NADA DISSO, JÁ NOTEI QUANDO VI O CONHECIMENTO QUE O FRETE ERA CIF E NÃO FOB ? Será que tenho bola de cristal ? não, não tenho. Mas vocês poderiam ter emitido CIF ou FOB, anotar em sua agenda e ligar no dia seguinte pro cliente procurando esclarecer e nos passar a solução sem que cobrássemos de vocês.

Quanto ao numero de ctrcs emitidos em SP, reconheço o grande numero deles.
Aqui emitimos 30% a menos, só que aqui começamos a emitir TODOS, MAS TODOS MESMO após as 19:0 horas, pois coletamos tudo, NINGUÉM ENTREGA NO DEPÓSITO, portanto imagine o que fazemos para liberar todos os caminhões até as 23:00 horas com e pessoas , Fernando, Nilton e Marcelo. Não existe reversão dos conhecimentos que eles emitem.

Quanto ao remanejamento de pessoas é bom DESDE QUE FAÇAM CERTO, VOÇES ENSINEM. De nada adianta eles virem ai e vocês não conferirem o que fazem, ai, sairá muita coisa errada.
Voçe como profundo CONHECEDOR deve ensiná-los.

Quanto a união de todos, considero realmente uma família, TODOS SOMOS UNIDOS, aliás só estou respondendo esse email pelo respeito e carinho que tenho por voçe e todos ai da filial SP, todos mesmo, desde a faxineira.

O que não pode são esses erros, como citei em emails anteriores, quando entrar o E-CT (eletrônico) não poderemos mais errar, portanto é agora que temos que nos aprimorar.

Quanto mais movimento, MAIS ATENÇÃO que demore 30 segundos a mais para emitir alguns conhecimentos que requerem mais atenção, MAS SAIRÃO CERTOS.

Concorda comigo?

Debateremos pessoalmente esses e outros detalhes pessoalmente quando eu for ai, assim tenho certeza que nos faremos entender um ao outro ok ?

Um abraço.

E.T.- notei acima que voçe mandou o email para :
carlinhos.cal@ig.com.br, é da sua casa ?







Waldir O. Adami
Efitrans Eficiência no Transporte Diretor PresidenteFone / Fax: (41) 3071-4747
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De: Carlos [mailto:carlos@efitrans.com.br] Enviada em: quarta-feira, 14 de outubro de 2009 22:24Para: Waldir Olivio AdamiCc: 'Wanessa'; mayara@efitrans.com.br; reginaldo@efitrans.com.br; paulo costa; 'Janaina Rosany'; 'Janaína Carla '; gilsocosta; 'marli'; carlinhos.cal@ig.com.brAssunto: Re: ref. 2 assuntos

ERROS INFANTIS DA EXPEDIÇÃO DE SP.
Cada vez que eu recebo um e-mail com estes dizeres , me sinto como se estivesse no jardim de infância, no qual escrevo você com "Ç" ao invés de "C", dae a professora me dá um puxão de orelha e me ensina a forma correta da grafia. E na melhor das intenções, um "coleguinha" de classe me ajuda a escrever certo, mesmo depois que a professora viu meu erro e já me castigou. De repente ele sentia prazer em me ver levar uma bronca antes de ajudar. Enfim...

Bem, falarei especificamente do ctrc em questão, o de nr SPO 330852-9. Bem, esse REMETENTE é a PRIMOFIX e não a Supera. Quando eram mercadorias da Supera, eu já sabia que tinha que ser CIF e entregue na JEA de Curitiba. Não poderia de forma nenhuma adivinhar que é pra agir da mesma forma quando o remetente fosse Primofix ( adivinhação? ). Hoje, por acaso, quando recebi este e-mail, liguei para a Supera e fui atendido por um rapaz chamado Fabio, que me disse o seguinte:

"Carlos, a Primofix é uma empresa que estamos utilizando para remeter mercadorias da Supera. Realmente o erro não foi teu e sim nosso que não avisamos. O frete realmente esta FOB na nfiscal. Amanha lhe envio fax da nota pra comprovar, se necessário for. Ah, e não adianta ligar no telefone da Primofix porque não tem ninguém para atender" . Me explicou ainda coisas mais que não vem ao caso, afinal, quem deve satisfação a Receita são eles e não eu. Portanto, nesse caso em específico, o erro não partiu da Expedição Infantil de São Paulo.

Quanto aos erros, não discuto e até peço desculpas quando eles acontecem. Mas sabe o que acontece, o ser humano cansa. Principalmente depois de horas e horas a fio digitando notas, separando, manifestando e afins, principalmente quando se trabalha com quantidade de pessoal reduzido. Trabalho em Expedição por volta de 10 anos. Acho que estou "emburrecendo", regredindo. Pelo menos é isso que percebo e parece a cada e-mail recebido.

Acredito que pela quantidade de ctrcs emitidos em São Paulo, os erros são minorias. Não tem como comparar com RIO, MCE, POA E CWB. A quantidade aqui ainda supera as demais.

Mais uma vez, lembro que não estou retrucando perante os erros, eles não deveriam acontecer, mas infelizmente, o ser humano, a expedição perfeita, está longe de existir. E olha que ja passei por algumas.

É legal recebermos este tipo de e-mail, porque nos alerta. E é errando, que tendemos a acertar. Não sei se é o nosso caso. Se não o for, então estamos ocupando o "espaço" de outros...

Ainda bem que estão sendo "remanejados" pessoal para esta área, principalmente agora no final de ano, quando triplica o trabalho.
"Xingar", não leva a nada. E nem é assim que se acerta, principalmente quando soltamos palavras no ar, dependendo do espaço, o eco é inevitável ( leia se retorno ) e acreditamos no bom senso de cada um dos envolvidos.

No mais, somos gratos a cada vez que percebem nossos erros e nos criticam, de forma construtiva, pois nos permite procurar não errar da próxima vez.

Ainda bem que somos uma "família" ( vide Aurélio) e nos auxiliamos. Principalmente quando o assunto é "RESPEITO". Todos os merecem, patrões, funcionário e afins.

No mais, tenham todos uma boa noite, ou um bom dia.

Sds,





Carlinhos / ExpediçãoEfitrans / SPOFone: (11) 2954-4487 Ramal 118Direto:(11) 2117-4418ISO 9001 / ISO 14001" A violência mata. O silêncio, mais ainda. Denuncie."
----- Original Message -----
From:
Waldir Olivio Adami
To:
'Carlinhos-SP'
Cc:
'Wanessa' ; mayara@efitrans.com.br ; reginaldo@efitrans.com.br ; paulo costa ; 'Janaina Rosany' ; 'Janaína Carla ' ; gilsocosta ; 'marli'
Sent: Wednesday, October 14, 2009 4:24 PM
Subject: ENC: ref. 2 assuntos

DOIS PROBLEMAS. ERROS INFANTIS DA EXPEDIÇÃO DE SP.

Prejuizo para a empresa se EU, WALDIR, DONO DA EMPRESA não tivesse visto.

Eu estou tendo de corrigir os erros da expedição (falta de atenção de SP).

Gente, quando que vocês vão colocar a mente pra funcionar ?

Tirem a viseira, olhem pra frente, lados e pra trás, prestem atenção.

POR FAVOR.

OK ?

greto

Waldir O. Adami
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De: Cesar - Efitrans [mailto:quadra@efitrans.com.br] Enviada em: quarta-feira, 14 de outubro de 2009 09:27Para: Waldir Olivio AdamiAssunto: Re: ref. 2 assuntos

***Bom dia Patrao...


1 - com relacao ao item 1, este frete e por conta da JEA, entrega na Capanema, Efitrans Spo nao colocou, mas ja estou por dentro do assunto, deixa comigo que eu passo para a cobranca os dados corretos.

2 - O primeiro manifesto esta errado, emitiram outro.


sds

Coxa
----- Original Message -----
From:
Waldir Olivio Adami
To:
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Sent: Wednesday, October 14, 2009 12:55 AM
Subject: ref. 2 assuntos

1-favor verificar se o frete do ctrc 330852-9 para Eletrica DW é realmente FOB, tenho minhas dúvidas acho que é CIF.

2-Voce emitiu dois ctrcs hoje números, 330746-8, e 330731-0, os dois foram manifestados no EDU, qual o milagre pra ele colocar DUAS CARGAS DE CARRETA DA GH p;/AKER em apenas uma carreta ?

César, veja o item 1 na Nota fiscal se procede FOB.

aguardo

Waldir O. Adami
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terça-feira, 4 de agosto de 2009

"POLÍCIA PARA QUEM PRECISA"...


Confesso que pouquíssimos filmes tem chamado minha atenção a ponto de ir aos cinemas assisti-los nos últimos anos. Porém, de verdade, nesse período todo, dois filmes me atraíram por demais. Por curiosidade, prazer, afinidade. Para alguns, são taxados de filmes trash, lixo e afins. Eu, já os achei muito bons. Bons porque de alguma maneira, despertaram ainda mais minhas vontades e desejos em relação a denuncia, marginalidade e todos os adjetivos possíveis relacionados.

O primeiro, foi Tropa de Elite. Muito bom. Adorei. Um filme real. Verdadeiro. Pouco sei sobre o BOPE, do Rio de Janeiro, mas gostei muito do que vi. Corajosos, essa segmentação da policia carioca, que adentra os morros da cidade e vai até aonde outras autoridades não conseguem ou são impedidas de irem, a não se que tenham "autorização" dos "donos" dos morros. Impressionante, porém necessária esta coação junto aos marginais. Assim funciona. Assim caminha a humanidade.

O outro, não menos corajoso, porém meio "cópia" do primeiro, é o paulistano Rota Comando. Senti aí um leve rivalidade ( novamente ) entre paulistas e cariocas. Um filme que mostra o dia a dia nas ruas, de como a temida Rota age, aborda e mata. É. Mata. Um dos lemas deles, pelo que entendi no filme, é trazer o bandido, não importa se morto ou vivo. Isso é o menos importante.
Gostei. Porém, a Rota também mostra o lado falho de uma polícia que se diz a mais ousada quando o assunto é bandidagem. Confesso que gostei, mas também me assustei, por exemplo, na cena em que é anotada uma placa de um veículo roubado e abordagem feita pela Rota. E depois, quando se descobre que a placa estava anotada errada e o abordado era inocente. Tensão. uma ração qualquer do suspeito e...morte... na certa ( é melhor eu tomar cautela com o que escrevo. Vide caco Barcelos e seu Rota 66 ).

Esse negócio de "traga" a cabeça do bandido para o quartel, me assustou, de verdade. Já fui parado por diversas vezes por esta policia, o que rendeu algumas reclamações na corregedoria do Tobias de Aguiar. Exatamente pela forma como fui abordado e de como foi conduzida a revista.
Vendo esse filme, senti por parte dos policiais um mixto de orgulho, abuso de poder, respeito e não respeito pela população. E olha que tenho motivos de sobra para pensar o pior, heim?

O importante é que, tanto o Bope quanto a Rota e demais policias existentes nesse país estão aí, para ajudar, colaborar, mas acima de tudo e principalmente, PROTEGER toda uma população que de alguma forma necessita e depende da segurança que eles podem proporcionar. O difícil é saber exatamente quando o lado do mal e do bem não invertem os papéis ou não estão trabalhando em parceria. Mas fica a dica: "Confie". E em caso de dúvidas, peças socorro, denuncie. A violência pode até matar, mas o silêncio e a falta de punição, mata muito mais.

Abraços e até mais.
Valeu.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sexta feira corrida...

Confesso que, desde que o meu irmão foi preso por tráfico de drogas ( sim...tenho um irmão preso por esse delito ), venho revendo muito os meus conceitos em trabalhar um dia na área investigativa, na denuncia de casos como este. Opa!!! Se pensam que desisti das denuncias, das cobranças das autoridades em relação a este e outros tipos de crimes só porque tenho um parente preso, enganam-se.
Cada vez tenho mais certeza do que quero e do que pretendo fazer um dia.

Amanhã é dia de visita-lo. Minha cunhada não poderá ir. A coitada está muito mal, gripada e mal consegue falar. Até brinquei com ela pra tomar cuidado com a gripe suína. Quer dizer, brinquei não, alertei, por que no fundo sabemos que a epidemia já é realidade. E engana-se quem ainda pensa que para se contaminar é preciso sair pra fora do Brasil, em viagens. A doença já está aqui.

Bem, voltando ao caso do meu irmão, amanhã irei visita-lo. Na verdade, fazem algumas longas semanas que não vou até ele. E de verdade, vai ser muito bom. A saudade aperta pra caramba. Mesmo contrariando algumas pessoas aqui fora, vou me aventurar nas filas do Centro de detenção provisória de Suzano. E vou falar a verdade para vocês: Eu, de alguma forma, me identifico com tudo isso. Isso mesmo. De alguma forma, tem algo que me "satisfaz" nessa coisa toda.

Hoje provavelmente trabalharei até umas 23.00/23.30 hs. Vou chegar em casa, tomar um banho legal e...vou pra cozinha preparar o almoço que vou levar amanhã para meu irmão. Opa...Eu não disse no post anterior que não sou bom cozinheiro? Claro que não sou...Mas se esqueceram que mencionei também que um certo senhor acha que tem coisas que nascemos com o dom? No meu caso, acho que estou aprendendo a cozinhar da forma mais cruel. Bom, vocês se lembram ainda que segundo "aquele" senhor, jornalistas ( ou futuros ) e cozinheiros ( futuros também ? ) são a mesma coisa, ?
Ah, e nem conto pra vocês que amanhã, exatamente amanhã, as 08.00 hs acontecerá uma palestra/reunião na empresa que eu trabalho. Dizem que é uma palestra sobre excelência profissional. Infelizmente não estarei presente. Digo isso porque, na boa, tinha muito o que falar. Muito mesmo. Mas...

Bem, pessoas, como ainda estou em horário de trabalho, encerrarei por aqui o meu post de hoje...até amanhã, quando postarei com certeza algo a respeito da minha visita ao meu irmão.

Grande abraço, valeu e não esqueçam de comentarem, ok???

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ser jornalista ou cozinheiro, eis a questão...




Salve, salve, meus amigos e minhas amigas. Utilizarei este espaço esta semana para refletir sobre o que presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, vomitou sobre os jornalistas. Digo vômito porque fico enjoado só de olhar para a cara daquele sujeito. Ele comentou algo assim: “Os jornalistas são como cozinheiros, temos aqueles gourmets formados em cursos de culinária e temos aquelas pessoas que possuem o dom, mas que não possuem formação técnica, os jornalistas são como eles”, disse Mendes.
Depois que a decisão foi tomada pelo STF, fui chamado tantas vezes de cozinheiro que acho que sou dono de algum restaurante. Fico me imaginando no meu trabalho diário como assessor de imprensa no momento de lançar uma matéria para os veículos de comunicação. “Escuta, estou mandando uma quentinha aí para vocês, cuidado para não se queimar com as novidades”. É isso aí, gente, vamos transformar a nossa linguagem! Na reunião de pauta de um jornal, o diretor aponta para o jornalista: “Tenho um cardápio de opções aqui interessante, preciso que produza um belo prato para gente jogar na capa de um jornal”. O jornalista responde: “Preciso consultar com as fontes para ver qual o tempero que poderia inserir na matéria para gerar mais impacto”. Outro diretor de redação solta: “Vamos cozinhar o quê hoje”? Algum cozinheiro devolve: “Nós podíamos entrevistar o pai dos maitres para apimentar um debate em torno da nossa existência, aquele que nos inventou: o Gilmar Mendes”. Daqui a pouco, meu assessorado vai me pedir assim: “Esquenta aquela matéria para mim e deixa a outra esfriando”. E olha que como sou uma lástima na cozinha, nem poderei proferir a frase: “Como cozinheiro, sou ótimo jornalista”. Agora tudo é igual! Pensemos no momento de uma cobertura, o jornalista ou o cozinheiro escuta: “Faça uma cobertura para mim lá no restaurante popular no dia do trabalhador”. O repórter de tão confuso chega ao local, entra no restaurante e providencia a sua cobertura, a de chocolate no bolo de cenoura. E a coletiva? Vamos participar de uma coletiva para entrevistar o técnico da seleção brasileira. “Atenção cozinheiro, experimente a melhor fala do Dunga para tentarmos espremer algo que dê para ingerir no nosso jornal”! A manchete do jornal, aquela que chama o leitor para se aprofundar na notícia passará a ser chamada de receita. Dependendo da receita, a gente faz e engole, outras dão a maior congestão. Por exemplo, tenho lido: “Senado está recheado de escândalos”. Epaaaa, mas não fui quem recheou isto não, não tenho nada com isso. Já li também. “Sarney engole sapos depois de várias marmeladas do Senado”. Volto a dizer, não sou especialista em carne de rã e também não gosto muito de doce. Ser cozinheiro ou ser jornalista, eis a questão, mas confesso que depois que o presidente do STF mandou essa, até eu mesmo me confundo. Depois dessa do Mendes, minha mãe fica lá em casa: “Meu filho, você precisa aprender a cozinhar”! Aí eu respondo: “Mas mãe eu cozinho todo dia sobre a imagem do deputado”. Sinceramente, é muito louco isto. Os jornais e sites que escrevo já mandaram dizer que agora não sou mais colunista. Eu sou o mais novo entregador de pizza, porque cá para nós, cozinhar não é meu forte, então o dono do restaurante me empregou para entregar pizza. Só lá no Senado, eu já entreguei umas 500. Alguém quer uma pizza de marmelada?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

AMOR DE TOLO. AMOR DE MALANDRO.


Malandro. Um bom malandro. Assim que era conhecido pela maioria das pessoas. Gilberto da Costa era seu nome. Mas só se lembrava do nome e sobrenome quando precisava de alguma forma, buscar informações no documento de identidade. Para ele e para todos, era simplesmente Giba. Malandro Giba. E foi assim que cresceu pelas vielas do bairro em que nasceu, a Freguesia do Ó, na zona norte da capital paulistana. Tinha vinte e poucos anos, era bonito, tinha o corpo definido, avantajado, músculos conquistados durante os “bicos” que fazia como servente de pedreiro pelo bairro. E era bem requisitado para esse trabalho. Principalmente pelas mulheres.

Mulheres. Esse era um dos grandes motivos de estar sempre se envolvendo em confusões.


Certa vez resolveu se envolver com a mulher do Tonicão. Acabou se saindo dessa enrascada sem um arranhão sequer. Tonicão era temido pelas ruas da Freguesia. Crescera junto com Giba. Alguns lembram ainda como se fosse hoje, os dois moleques correndo pelas ruas do bairro, logo após aprontarem mais uma das suas, como por exemplo, roubarem um bolo inteiro na padaria da esquina. Mas os anos se passaram e seguiram rumos diferentes na vida. A culpa foi da Rose também. Ela observava a distância Giba. Falava pras amigas do desejo que sentia pelo rapaz. Do corpo bronzeado, definido, malhado. Dos lábios carnudos, da mão áspera, da ginga exibicionista. E ele era.


Tinha noção da inquietação que causava nas mulheres da rua em que morava. Não se preocuparam com Tonicão. Esqueceram o medo por alguns instantes. O suficiente para a consumação do ato carnal. Não se sabe exatamente como, mas o marido dela ficou sabendo. Espancou Rose. Não muito. Amava-a. Prometeu acertar as contas com o malandro ladrão de mulheres. Encontraram por acaso e após discutirem, ouviu se um tiro. Tonicão havia atirado para o alto. Só pra assustar.


Giba, malandro que era, conseguiu escapar. Na verdade, foi só um susto. Para não aprontar mais com a mulher de amigo. Acabou sendo perdoado. As lembranças da infância falaram mais alto. A promessa de não ver ou encontrar se mais com Rose foi selada. Nunca se soube que houvera se apaixonado por alguma moça. Costumava dizer que tinha nascido livre e assim se manteria até o fim de sua vida.


Paixões, viveu várias. Mas nunca as levou a sério. Muitas choravam e brigavam por ele. Isso, de certa forma, inflava seu ego. Toda essa história mudou depois que Sandrinha foi morar naquela rua. A rua do malandro. A casa quase ao lado da sua. Sandrinha, morena bonita. Cabelos encaracolados, pele queimada de sol. Olhos amendoados. Lábios carnudos. Verdadeiro convite ao beijo. Sedento. Na rua, dificilmente um homem passava por ela sem percebê-la. Não tinha namorado até onde se sabia. Veio morar ali com os pais e mais dois irmãos. Era moça séria. Não gostava de galanteios baratos para com ela mão.


Giba ficou sabendo da chegada de Sandrinha à rua. Sorriu. Faceiro, acreditou que essa seria mais uma que morreria de amores por ele. Não a tinha visto ainda. Mas já deixara bem claro pros amigos que essa não lhe escaparia. Passou alguns dias e eis que se encontram, pela manhã, por acaso, na saída da padaria. Um esbarrão. O pedido de desculpa do malandro pra moça foi seguido de um largo sorriso. A moça aceitou as desculpas. E cortou o assunto por aí. O malandro ficou encantado com tanta beleza em uma única mulher. Procurou saber com o dono da padaria quem era tal figura tão linda.


- É a sandrinha, não conhece não? É a nova moradora da rua, Giba, disse lhe Jorge, balconista.

- É moça de respeito e não é pra você não, rapaz. Se enxergue. O pai dela é muito bravo, viu? E ela mesma também é.


Passaram se dias e Giba não conseguia tirar a imagem de tão linda flor da mente. Não entendia por que tanto interesse, mas queria saber mais sobre a moça. Encontrou a outras vezes pela rua e, cada vez que a via, o coração disparava. A respiração se tornava ofegante e um gosto estranho inundava lhe a boca,juntamente com o perfume inebriante que exalava daquela mulher.


E ela já percebia que mexia com ele. Mas não lhe dava bola, pois sabia da fama de mulherengo do malandro. Já não agüentava mais o coração apertado no peito e resolveu ir lhe falar. Encontro a na esquina da rua. Vinha da quitanda.


- Preciso lhe falar.


- Sinto muito. Não posso. Estou apressada. Tenho que fazer o almoço. Estão me esperando.

- Mas é rápido e direto o que tenho pra lhe dizer.

- Eu sei. Imagino o que seja. Não quero. Não Posso. Por favor, não insista. Vai ser melhor para nós dois. Também o reparo de forma diferenciada e percebo a forma que também me olha. Mas pare por aqui. Não posso e isso basta. E saiu. Seguiu o caminho até sua casa. Sem ao menos olhar para trás.


Giba ficou ali, parado, olhando a acompanhando com os olhos e ao mesmo tempo indignado. Não pode? Por quê? Que segredo guardaria aquela mulher? Porque a recusa? Não deveria ser casada ou ter alguém, pois nunca ouviu falar nada a respeito. Indignou se cada vez mais. E a mistura de descontentamento e indignação fazia uma bagunça danada em sua cabeça e em seu coração. Continuou insistindo.


Sempre que podia, tentava lhe falar. A resposta era sempre a mesma. Recusa. Sandrinha passou a ignorá-lo. Certa vez, viu um carro estacionado na porta da casa de Sandrinha. Dentro, estavam um homem, ela e uma criança. Uma criança pequena. O homem esbravejava muito. Apesar da distância, era possível perceber que Sandrinha chorava. E muito. Aproximou se então do de um dos lados do carro e percebeu que ela tinha o rosto vermelho. A criança choramingava.


Aproximou se mais e perguntou o que acontecia ali, se estava tudo bem. Ela pediu para que ele se afastasse. Foi então que percebeu que por um dos cantos da boca da mais linda mulher que tinha visto até então, sangrava. O homem, truculento, grosso, disse uma única palavra olhando para Giba e para Sandrinha. Um olhar fulminante. Medonho. De ódio.


- Entendi. Sandrinha saiu do carro, implorando para trazer consigo a criança, mas ele, sem dizer nada, arrancou o carro em alta velocidade. Só então Giba soube do casamento, da separação, do ódio do marido por ter perdido a esposa, do desespero da mãe em tentar recuperar o filho. Das chantagens do marido. Ameaçava que se ela não voltasse para ele, desapareceria com Rafael, o filho amado. E faria isso facilmente. Era rico. Poderoso. Influente.


Pediu a ele que se afastasse mais do que nunca dela. O marido teria ficado furioso ao vê-lo na porta do carro e poderia lhe fazer mal. Passaram se algumas semanas e Giba estava mais próximo agora de Sandrinha. Prometera arrumar um jeito, uma forma de ajudá-la. Não sabia ainda como. Mas acharia. Sandrinha e Giba agora eram vistos sempre juntos. O malandro havia conseguido. Mais uma vez. Só que agora, era diferente. Amor. Paixão. Carinho. Diferente de tudo que havia sentido até agora.


Giba estava apaixonado. De verdade. Até um emprego fixo havia conseguido. Tudo para agradar a amada. Quem não estava gostando nem um pouco de tudo isso, era o marido. Sentia traído. Rejeitado. A felicidade no olhar e no sorriso dos dois o enlouquecia. E muito.


- Isso não fica assim. Não mesmo. Naquela manhã, parecia que o sol brilhava mais forte. Como fazia a anos, Giba, antes de ir para o trabalho, passou na padaria para tomar o café antes. Entrou radiante, cumprimentou a todos com seu jeito malandro moleque de ser. Era possível notar a diferença em seu sorriso, em seu olhar. Era amor. Tomou seu café e saiu. Na porta da padaria, o encontro com o marido de Sandrinha que já o esperava. Sem dizer uma só palavra, saca de uma arma e escuta se o barulho ensurdecedor de um tiro. Um único tiro. O malandro cai.


O malandro Gilberto tomba.O gosto que sentia na boca agora era decifrável. Gosto amargo. De sangue. O cheiro, já não era mais do perfume de Sandrinha. Era de pólvora. O coração, já não tentava mais bater como antes. Percebia a visão turva. Longe, ouviu o grito e os passos largos da amada.


- Não me deixe. Por favor, não me deixe. Foi tudo que conseguiu ainda ouvir. Seus olhos cerraram. Seu corpo ficou inerte. Nunca havia se apaixonado antes porque amava a liberdade. Dizia que amor era coisa de tolo. Morreu. Por causa desse amor. Amor de tolo. Amor verdadeiro. Amor que fez parar o coração do malandro. Malandro Giba.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Internet...Orkut...Msn

Internet. Orkut. Msn. Pra que servem, na verdade, esses ítens para quem não sabe usar?
Na verdade, isso me incomoda muito. Bem mais do que deveria. Confesso que apesar e estar aí, batendo a porta de todos nós, cada dia mais visível, frequente e preciso, não sou fã da modernidade não. carrego comigo um ar de nostalgia, saudosismo. Principalmente quando toda essa tecnologia não é bem usada, ou quando é usada de maneira errada, incorreta.

Claro que tenho Orkut. Msn também. E acesso à internet. Tanto em casa, quanto no trabalho.
Porém, de verdade, não é prioridade e nem me torno escravo desse comodismo. Ok, estão aí para facilitarem as coisas, os contatos, enfim...Nada melhor que poder falar em tempo real com um parente ou amigo que mora em outro bairro, cidade, estado ou país. Maravilha!!! Não descarto essas modernidades não. Pelo contrário. Apenas condeno a forma como é utilizada e por quem as vezes é utilizada.

Nada mais irritante que abrir tua caixa de e-mails e dezenas de spans invadirem, abarrotarem tua caixa de mensagens, quando na maioria das vezes, você nem sabe mesmo quem os enviou. Aqueles de golpes ou vírus então, irritação na certa.

Tenho uma amiga que processou um colega de trabalho, depois do mesmo fazer chacota com suas fotografias retiradas do Orkut por mais de uma vez e enviar em rede para todos os funcionários da empresa e até para clientes. Ela tem certeza de que ganhará este processo, e seu advogado também. Quem foi o otário nessa história? Ela que foi motivo de piada ou ele, que vai ter que paga-la uma indenização?

Nada mais brochante que ver na página do seu namorado ou namorada um recado, um comentário, um gracejo qualquer. Quando essa "bobice" beira o explicito então, briga na certa. Tensão total. Mesmo que não haja culpa. Ou Haveria? Recados são deixados para quem os le, ou pelo menos aos que dão espaço para serem deixados. Aconteceu comigo. E lhes garanto que o resultado não foi dos melhores. Se esses recados forem então de agum ex...
Sem comentários. Insegurança? Deixa o seu/sua namorado/a então receber "trocentos" recadinhos "carinhosos" dos ex-s em suas páginas virtuais. Depois me conta qual foi o saldo de tudo isso.

Já vi muitos namoros começarem - e acabarem - por conta desses recadinhos.

Bom, não levanto bandeira da hipocrisia e nem da pré história, apenas, como já disse mais acima, entendo que a internet deve ser usada sim, mas de forma correta e por pessoas corretas, de forma que de nenhuma maneira venha a interferir em tua vida real. Viartual pode paracer legal, mas o velho papo real, cara a cara, olho no olho, a conversa franca e direta, ainda, na minha opinião, é mais prazerosa, mais sincera e verdadeira.

Abraços...
Valeu...